Arcano dezenove
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Arcano dezenove
Arcano dezenove
R$ 45,00
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Na segunda parte de Arcano Dezenove, é a condição feminina e a biografia literária que assumem o primeiro plano. A tonalidade mística, que já se manifestara em “Nossa Senhora dos Raios Multicoloridos”, da primeira seção, reaparece aqui em “Saturnais: mito de origem”, e depois retornará abertamente em “Gente da Era da Luz”, poemas em que o Sol é reverenciado, como cabe ao Arcano que nomeia o livro e que, aliás, já havia transmutado a Poetisa no seu “cálice”, tornando-a depositária de todas as coisas diante de “um sol de sétima grandeza” (“Arcano Dezenove”). Tais poemas tendem a explicitar, assim, o ponto-de-vista do qual emana a crítica (a dita Consciência concernente ao referido Arcano) aos destemperos da atualidade, à destruição do planeta, que peças como “Guernica Hoje”, “Tara moderna”, “Humanóide”, “Eu Canto a Pátria-Planeta”, “Terra Santa”, etc, exercem.
É deste naipe a bandeira ecológica da Poetisa, batalha socioambiental que ganha fortes raízes do misticismo oriental, que transparecerão, em seguida, em poemas como “Cristo Cósmico”, “Terra Santa”, “Prece”, “Terra”, “Semear”, etc. Veremos, em seguida, de que maneira esta temática se entrelaça com o feminino para adensar a imagem de mulher, a que a Lâmina faz referência.(Maria Lúcia Dal Farra)